Como surgiu a árvore de Natal?
As civilizações antigas que habitaram os continentes europeu e asiático no terceiro milênio antes de Cristo já consideravam as árvores como um símbolo divino. As suas crenças ligavam as árvores a entidades mitológicas. A sua projeção vertical desde as raízes fincadas no solo, marcava a simbólica aliança entre os céus e a terra. Os egípcios veneravam o cedro, que se associava a Osíris. Os gregos ligavam o loureiro a Apolo, o abeto a Átis, a azinheira a Zeus. Os germânicos colocavam presentes para as crianças sob o carvalho sagrado de Odin.
Nas vésperas do solistício de inverno, os povos pagãos da região dos países bálticos cortavam pinheiros, levavam para os seus lares e enfeitavam de forma muito semelhante ao que faz nas atuais árvores de Natal. Essa tradição passou aos povos Germânicos. A primeira árvore de Natal foi decorada em Riga, na Letónia, em 1510.
No início do século XVIII, o monge benedito S. Bonifácio tentou acabar com essa crença pagã que havia na Turíngia, para onde fora como missionário. Com um machado cortou um pinheiro sagrado que os locais adoravam no alto de um monte. Como teve insucesso na erradicação da crença, decidiu associar o formato triangular do pinheiro à Santíssima Trindade e as suas folhas resistentes e perenes à eternidade de Jesus Nascia assim a tradição da àrvore de Natal.
Há outras versões, porém, em que a moderna árvore de natal teria realmente surgido na Alemanha entre os século XVI e XVIII. Não se sabe exatamente em que cidade tenha surgido. Durante o século XIX a prática foi levada para outros países europeus e para os Estados Unidos. Apenas no século XX essa tradição chegou à América Latina.
Actualmente é uma tradição comum entre os católicos, protestantes e ortodoxos.
Algumas ideias para àrvore de Natal:
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